sábado, 21 de junho de 2008

Entrevista com o Pe. Juan Narvaez...

Ele é o sacerdote mais veterano da Diocese, foi um dos primeiros a chegar a Valles, quando esta foi erigida... Os seus pais puseram-lhe o nome de Juan, e a família abriu-lhe os braços dizendo: serás um Narvaez a onde quer que vás.
O Pe. Juan Narvaez é um desses pilares que vale a pena admirar, parar para escutar com atenção a história da sua vida.
Antes de gravarmos mais um programa de Radio, Pe. Victor e eu fomos à casa de Pe. Juan para uma pequena entrevista.
Só um dado: começámos a entrevista às 12.00 horas e terminámos às 16.00 horas, justo meia hora antes da gravação do programa.
Contou-nos a sua vida, a sua entrada ao seminário de San Luís, a sua primeira paroquia, como veio para Ciudad Valles, as suas primeiras paroquias na huasteca potosina: Rayón, Axtla de Terrazas, e finalmente a paroquia de Sagrario Catedral de Valles.
O mais fascinante foi escutar-lo falar de como surgiu o projecto "Casa Sacerdotal". Nos partilhava que quando era um jovem padre, cheio de sonhos e projectos, trabalhando na paroquia de Nossa Senhora de Guadalupe como vigário cooperador, uma vez no mercado da cidade de San Luís, vi algo que o magoou profundamente: um sacerdote de uns cinquenta anos pedindo esmola aos vendedores, as pessoas que compravam...
Segundo o Pe. Juan, este episódio marcou-o indelevelmente. Por isso, ao construir a casa sacerdotal, estava a cumprir o seu sonho-resposta a este tão triste episódio. A casa sacerdotal nasceu com o objectivo de proporcionar aos sacerdotes (entendamos que aqui o Pe. Juan fala dos sacerdotes diocesanos) um lugar digno para descanso e para a aposentação...
Bem haja, Pe. Juan!


«Filhinhos, já pouco tempo vou estar convosco. Haveis de me procurar, e, assim como Eu disse aos judeus: 'Para onde Eu for vós não podereis ir', também agora o digo a vós. Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.» Jo 13,33-35

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