quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Na praia com muito frio...

No dia 3 de Agosto, convidado pelo P. Miguel, fui a Castelo de Neiva dar um testemunho sobre a vida missionária no México.
Aproveitei também esta oportunidade para visitar a praia desta região e recordar os tempos de seminários e os seus famosos acampamentos de verão.
A praia e a foz do rio Neiva, diferente em muitos aspetos, ainda conservam a mesma paisagem. Os seixos estão mais presentes que nunca nesta praia. O vento de norte faz-se sentir.
Estava um dia de calor, bem ensolarado. Não havia nuvens no céu. Mas o vento que soprava na praia transformava o ar numa temperatura fria, mais parecida aos frios dias de Novembro ou Dezembro. Em Agosto, de calendário, mas com o frio de Novembro!! E, esta hein?

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O hábito não faz o monge... mas ajuda ou "não-ajuda"...

Diz o dito que não é o hábito que faz o monge, mas monge sem hábito também não é bonito de ver. Vem isto a propósito de de um episódio caricato que aconteceu no voo México-Miami.
Como em todos os voos, momentos antes do avião levantar voo, é normal as hospedeiras fazem as recomendações de segurança e passarem uma ou duas vezes para certificarem-se que todas as normas são cumpridas e que todos os passageiros estão em segurança.
No assento que estava atrás do meu, sentou-se um padre vestido no seu hábito de clero diocesano, isto é, calças e camisa negras com colarinho branco. Não sei se era mexicano ou de outra nacionalidade.
Ao momento da verificação de segurança, efetuada por uma das hospedeiras, esta aproxima-se ao meu vizinho de trás e diz-lhe num tom amável se ele podia apagar completamente o seu dispositivo móvel uma vez que íamos levantar voo. Ele respondeu que sim e, com toda a calma, continuou teclando o seu telemóvel inteligente.
Perante isto, a hospedeira volta a pedir-lhe desligar completamente o aparelho, ao que ele responde dizendo que já quase termina. Ao ouvir isto, a hospedeira volta a dizer-lhe que tem que apagar o seu telemóvel, uma vez que ao estar aceso este interfere com o normal funcionamento dos dispositivos de navegação do avião. Este meu parceiro do assento de trás ao ouvir isto dá-lhe um argumento 'sui generis': "Já estou a terminar um carta de direção espiritual. Já vou a desligar-lo. Tenha calma".
Como é normal e compreensível, a hospedeira foi aos arames e diz-lhe: "Nunca pensei que alguém como você não entendesse o que lhe digo. Sempre pensei que os sacerdotes dariam o exemplo". Quando ouvi estas palavras, quase tive a tentação de levantar-me e dizer-lhes: "Minha senhora, sou sacerdote também. Não julgo o todo pela parte. Felizmente, o hábito nunca não fez o monge, mas, com o hábito, o monge deve dar o exemplo!"
Não as disse, em voz alta, mas, quando foi o momento de ser servido o pequeno snack, aproveitei a oportunidade para dizer à hospedeira que era sacerdote e que, na minha opinião, era uma pena e que me dava vergonha o comportamento desse meu parceiro de altar. Usar o hábito e ter destas atitudes é mesmo lamentável.
E a hospedeira, num tom de confissão, disse-me que rezava as orações aprendidas de memórias antes da primeira comunhão, mas que tinha dificuldades de vida de Igreja por este e outros exemplos, não tão exemplares! Infelizmente... e como dizia o Fernando Pessa: "E, esta hem?"

Tampico-México-Miami-Madrid-Porto!!!

Por causa dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, comprei o meu bilhete de avião para férias com a companhia americana "American Airlines", sendo a principal razão desta compra o seu preço. Foi preço barato e três escalas no largo viaje desde a cidade de Tampico ao aeroporto do Porto, neste caminho para férias com a Família.
O engraçado deste bilhete é que não entro vez nenhuma num American Airlines!!! Os americanos ao seu melhor estilo: somos profissionais na venda... Venderam barato, mas são os outros os que têm que fazer o serviço... Jajajaja... Aparte este aspeto, no aeroporto de Miami, não te dão nenhuma assistência por que o voo tecnicamente é da Ibéria. Assim que viajei duas vezes com Aeroméxico, de Tampico à Cidade do México e desta a Miami. De aqui ao Porto, foi com a Ibéria.

Ida a Valles: P. Victor Manuel Martinez!

No passado domingo, 22 de Julho, com a minha família de Cd. Valles, Gil e Lizzy, fui a esta cidade para despedir deles e dos meus amigos e aproveitei esta volta para concelebrar com o meu bom amigo P. Victor Martinez.
Com ele, integrei a primeira equipa de radio da Diocese. Éramos dois sacerdotes e dois laicos. Foram três anos de boas experiências, de aprendizagem e serviço.
Às 5 da tarde deste domingo, celebrei a missa na sua paroquia, de nome "Parroquia de San Judas Tadeo", que se situa na parte norte da cidade, num sector com novos bairros, fruto do êxodo do campo rural. Muitas famílias jovens que chegam à cidade em busca de melhores condições de vida.
Há dois anos atrás, tinha-o visitado. Estava a toda a máquina com a construção da casa paroquial. Agora que o visitei, fiquei contente de ver que já tem casa paroquial, muito bonita por certo! Felicidades!
Nesta celebração, aproveitei a oportunidade para dar graças a Deus pelos meus 9 anos de sacerdócio. Com o P. Victor, tinha marcado que seria no dia 10 de Julho a celebração, mas ele nessa altura estava a realizar um curso na Cidade do México. Assim que só foi possível nesta altura. Penso que não são os dias, matematicamente falado, o essencial da vida! Mais importante que estes, é celebrar as datas em toda a sua extensão...
Os que quiserem ver mais fotografias da missa que concelebramos, basta clicar aqui.

«Abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao Senhor. Esta é a porta do Senhor: os justos entrarão por ela. Eu te darei graças, porque me respondeste, porque foste o meu salvador». Sl 118,19-21