quinta-feira, 31 de maio de 2012

Carlos Fuentes... un genio de la literatura ha muerto...

No dia em que se celebrava o dia do Professor no México, faleceu um dos grandes escritores mexicanos: Carlos Fuentes.
Foi um grande escritor e homem da cultura que soube transmitir nos seus inúmeros livros e obras a vida e cultura mexicanas, plasmando desta maneira um olhar crítico e humano à realidade que o rodeava e na qual cresceu e viveu.
Paz à sua alma!

«É que a misericórdia do Senhor não acaba, não se esgota a sua compaixão. Cada manhã ela se renova; é grande a tua fidelidade. O Senhor é a minha herança», disse a minha alma. Por isso espero nele.» Lam 3,22-24

terça-feira, 15 de maio de 2012

A Carta de Pentecostes do Superior Geral, P. Jean-Paul Hoch

Caros Irmãos e Irmãs da Família Espiritana!

Dentro de algumas semanas, a Família Espiritana celebrará, em Bagamoyo, na Tanzânia, seu XX Capítulo Geral. Para um grande número de circunscrições, este ano de 2012 é, igualmente, um ano capitular. Muitas vezes, senão sempre, temos de enfrentar e procurar resolver problemas difíceis. Ninguém dentre nós dispõe da solução milagrosa para resolvê-los e as fórmulas que parecem as melhores, nem sempre são as mais exequíveis. Todos, porém, como pessoas, comunidades, circunscrições e Congregação no seu todo, temos à nossa disposição o maravilhoso dom do Espírito Santo. Unidos num só coração, com Maria sua mãe, peçamos a Jesus, morto e ressuscitado,  que nos envie abundantemente seu Espírito para que sejamos capazes de discernir, claramente, a vontade de Deus e de pô-la em prática, com coragem e determinação!

Um duplo aniversário providencial - Neste ano de Capítulo Geral celebramos, providencialmente, o XXV aniversário da promulgação da atual Regra de Vida Espiritana e também o XXV aniversário da criação, na Casa Generalícia, do serviço Justiça e Paz.  Em 07 de junho de 1987, justamente na solenidade de Pentecostes, saiu o decreto de aprovação da Regra de Vida Espiritana. No dia 08 de Setembro, do mesmo ano, o Padre Pierre Hass, Superior Geral da época, assinava a introdução.
A origem histórica da palavra “capítulo” lembra-nos que se tratava, e é assim ainda hoje, de uma  maneira de fazer bem simples, mas essencial para a vida religiosa: antes de mais reunirmo-nos para, em seguida, ler um ou vários “capítulos” da Regra, ver em que medida nós somos fieis ou não, pessoalmente e coletivamente, a estas orientações, e, enfim, tomar as medidas necessárias para corrigir os abusos e nos tornarmos mais fervorosos no Espírito.
Uma das passagens da nossa Regra de Vida diz precisamente que nós estamos “comprometidos com os pobres” e que “consideramos como partes constitutivas de nossa missão de evangelização: a libertação integral do homem, a atividade a favor da justiça e da paz e a participação no desenvolvimento” (RVE 14). É para nos ajudar a colocar este ideal em prática que foi criado, neste mesmo ano de 1987, o serviço de Justiça e Paz, que se transformou mais tarde no serviço “Justiça e Paz e Integridade da Criação”- JPIC. Agradecemos aos confrades que, tanto na Casa Generalícia como nas circunscrições, se fizeram e continuamente se fazem, com generosidade, “os advogados, os sustentáculos e os defensores dos fracos e dos pequenos contra todos aqueles que os oprimem” (RVE 14). Queremos fazer uma menção especial aos sucessivos coordenadores, a nível de Congregação, deste serviço  : William Headley (USA), John Skinnader (Irlanda), John Kilcrann (Irlanda) e Gervase Taratara (Tanzânia). O próprio lugar onde se celebrará o próximo Capítulo Geral, Bagamoyo, lembra-nos quanto, ao longo de toda a nossa história, esta preocupação pela JPIC inspirou e anima ainda nossa Família Espiritana. Não é verdade que a história, tal qual ela se desenvolva atualmente debaixo de nossos olhos, nos convida a redobrar de zelo, de imaginação e de compromisso para continuar, de forma criativa,  fiéis ao nosso objetivo essencial: “a evangelização dos pobres” (RVE 4)?

Um novo compromisso espiritano no Sudão do Sul na linha de JPIC – Após um longo período de reflexão, que começou em Novembro de 2006, o Conselho Geral decidiu, recentemente, responder positi-vamente ao pedido de ajuda, feito há seis anos,  pelos bispos daquele que é hoje o novo país independente do Sudão do Sul, país este que sofreu durante muitos anos com a guerra e a insegurança. Em 13 de Junho de 2011, tínhamos já tomado a decisão de abrir uma nova comunidade espiritana na diocese de Rumbek, comunidade esta que será confiada à solidariedade da União das Circunscrições do Este da África (UCEAF) e colocada sob a responsabilidade direta do Superior da Fundação do Quênia. Infelizmente, a morte súbita do bispo local não nos permitiu realizar este projeto, em Outubro de 2011, como estava previsto. Outras dificuldades se apresentaram na procura de voluntários para esta missão. Não deixa de ser estranho que, para uma missão espiritana que está bem dentro do espírito da Regra de Vida Espiritana (números 4 e 14), nos tenhamos de debater com tantas dificuldades para encontrar alguns confrades... Finalmente, será somente em Outubro de 2012, que a primeira comunidade espiritana ao serviço desta nova missão ficará completa. Esta comunidade será internacional e será composta por quatro confrades de diferentes circunscrições: Irlanda, Quénia, Tanzânia e Uganda. A partida dos primeiros confrades está prevista para o final do mês de Maio. O P. Martin Keane, da Fundação do Quênia, de 16 a 23 de Março de 2012, fez uma visita à diocese de Rumbek. O seu relatório termina com estas palavras: “seja qual for o lugar onde finalmente nos fixarmos, o Sudão do Sul é uma missão para os Espiritanos. Chegou o momento. O povo, os padres, os religiosos e as religiosas nos aguardam”. Eu confio á oração e à solidariedade de toda a Família Espiritana este novo compromisso missionário.

Obrigado! Perdão! Por favor! – Para terminar esta 16ª e última “Carta de Pentecostes ou de Natal” de meu mandato, eu gostaria de utilizar as três expressões mais importantes em todas as nossas línguas maternas.
Obrigado a todos e todas vós pelo vosso empenho ao serviço da missão espiritana! Se é verdade que, às vezes, a leitura de certa correspondência e relatórios suscitam em nós grandes questões (do gênero “como é possível ter este tipo de coisas dentro da nossa Congregação?”), as visitas feitas ao terreno aí onde vivem os irmãos, as irmãs, as comunidades e as circunscrições, normalmente nos enchem de muita alegria e de um forte sentimento de ação de graças. Após longas sessões de trabalho em Roma, partimos, às vezes bem cansados, mas  retornamos, em geral, reconfortados por aquilo que nos foi dado ver e escutar.
Um obrigado muito particular a todos e todas vós que permaneceis fiéis à vossa vocação em condições, tantas vezes, muito difíceis!
 Obrigado a todos e todas que vos dedicais ao serviço da formação de nossos jovens confrades, perto de 900 cada ano, e assegurais deste modo o futuro da Congregação!
Obrigado a todos e a todas que aceitais, generosamente, renunciar ao apostolado direto para vos dedicardes a outros serviços, muitas vezes ingratos, como é o caso dos “superiores”, “responsáveis” ou “funcionários” de nossas estruturas espiritanas!
Um obrigado muito particular aos nossos idosos e  doentes que, com o seu sofrimento, “completam” o que falta à paixão do Cristo para o bem de toda Congregação e de toda a Igreja!

Perdão por todas as nossas faltas e nossas imperfeições! É longa a lista de tudo o que fizemos mal e de tudo o que nós não conseguimos fazer; prefiro poupar-vos a essa lista cansativa. No que pessoalmente me diz respeito, lamento não ter cumprido até final o meu programa de visitas às circunscrições. Meu sucessor fará o que for possível para suprir o que faltou. Após meus problemas de saúde, em Agosto de 2010 e Janeiro de 2011, eu fiz novamente a maravilhosa experiência da importância e da solidez do trabalho de todo o Conselho Geral. Desejo, sinceramente, que o meu sucessor tenha também ele a sorte de contar com um Conselho sólido, unido e dedicado, assim como  com a colaboração de todos os confrades funcionários que, como o nome indica, realmente fazem “funcionar” as mil e uma engrenagens de nossa complexa organização.

Por favor! Após o Capítulo Geral de Bagamoyo, outro Superior Geral, assistido por outro Conselho Geral, assumirá a responsabilidade da animação e da administração da nossa Congregação. Que ele possa contar também com vossa solidariedade, com vosso dinamismo missionário e, se necessário, com vossa compreensão tolerante!

A todos e todas votos de uma Santa e Feliz Festa de Pentecostes!
               P. Jean-Paul Hoch, CSSp. 
                Superior Geral
Roma, 01 de Maio de 2012

Gracias a Diosito... Uma experiência com sabor latino...

Este sábado 12 de Maio, houve vários jogos de futebol na televisão mexicana. A 2ª Divisão teve a sua final, jogo que assisti pela televisão. Houve também dois partidos que definiram as equipas finalistas do torneio maior do futebol mexicano.
Não irei fazer uma crónica desportiva. Até porque o clube, pelo qual às vezes me como as unhas, não joga para estas bandas. No entanto, chamou-me atenção este caso tipicamente latino, e sinto que é muito 'raro' que suceda no nosso Portugal, nem na Europa...
Refiro-me às evocações de Deus por parte dos futebolistas, no momento das vitorias ou sucessos desportivos. Noto que qualquer jogador após uma vitória, na entrevista que se lhe segue, quase sempre  faz duas o três invocações a Deus: "Graças a Deus", "Dedico a Deus esta vitória, à minha família, etc...", "Em primeiro lugar, dou as graças a Deus"; ou esta tipicamente mexicana: "Diosito me ayudó = 'Deuzinho' ajudou-me".
Estas ou frases muito parecidas a estas são ouvidas, no geral, no fim de cada partido de futebol. Não há jogador que escape a 'esta lei'. Chama-me a atenção este 'curioso' fenómeno.
Não vou explorar aqui qual é o credo dos jogadores, se são ou não todos eles católicos, ou batizados. Se todos eles vão ou não à Missa cada domingo. Não quero entrar por este caminho.
O que me interessa realçar com este tema é o sentido religioso do povo mexicana, e numa maneira geral dos latino-americanos. Isto é, depois de quase 10 anos de vida no México, noto um grande sentido de Deus na vida das pessoas. É um fato transcendente a presença de Deus em todos os aspetos da vida.
Mircea Eliade, com a sua noção de fenómeno religioso, dizia que um grande sentido do sagrado e do religioso vive na alma de um povo, que a humanidade tem em si este ADN religioso. E isto não é proporcional à frequência nas celebrações dominicais ou na participação da vida paroquial.
No entanto, tenho experimentado que o assunto de "Deus" tem um lugar predominante na vida das pessoas latino-americanas. Tudo gira em função de Deus. Deus é a plataforma, na qual a vida e a sua teia de relações se estabelecem. se nutrem e fortalecem. E quando falo deste assunto não é para só relacionar-lo com os jogadores de futebol, também incluo os políticos, os professores, os médicos, ou outras profissões liberais.
E o mais engraçado é que notar que, às vezes, os mesmos que se dizem ateus ou agnósticos, nas suas reuniões familiares ou nas suas casas e quintas sempre têm um lugar para uma capela ou para um grande nicho ao qual chamam Igreja! E, nas suas redes de amigos e conhecidos de longa data, sempre há um sacerdote,  ou bispo, ao qual recorrem nas dificuldades ou problemas.
Javier "Chicharito", actual jogador do MUFC, aqui com a
camisola das Chivas de Guadalajara, o seu 1ª equipa,
no gesto habitual de agradecer a Deus pelo golo marc
Por isso, concluo que Deus, neste lado do atlântico, está muito presente. Esta se experimenta no quotidiano da vida e, por vezes, no lugar ou no momento menos previsível.

«Que ação de graças poderemos nós dar a Deus por toda a alegria que gozamos, devido a vós, diante do nosso Deus? Nós que, noite e dia, insistentemente, pedimos para rever o vosso rosto e completar o que falta à vossa fé?» 1Tes 3,9-10

«De pé, no meio do Areópago, Paulo disse, então: "Atenienses, vejo que sois, em tudo, os mais religiosos dos homens. Percorrendo a vossa cidade e examinando os vossos monumentos sagrados, até encontrei um altar com esta inscrição: 'Ao Deus desconhecido'. Pois bem! Aquele que venerais sem o conhecer é esse que eu vos anuncio. O Deus que criou o mundo e tudo quanto nele se encontra, Ele, que é o Senhor do Céu e da Terra, não habita em santuários construídos pela mão do homem, nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa, Ele, que a todos dá a vida, a respiração e tudo mais. Fez, a partir de um só homem, todo o género humano, para habitar em toda a face da Terra; e fixou a sequência dos tempos e os limites para a sua habitação, a fim de que os homens procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo, mesmo tateando, embora não se encontre longe de cada um de nós. É nele, realmente, que vivemos, nos movemos e existimos, como também o disseram alguns dos vossos poetas: 'Pois nós somos também da sua estirpe'. Se nós somos da raça de Deus, não devemos pensar que a Divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e engenho do homem. Sem ter em conta estes tempos de ignorância, Deus faz saber, agora, a todos os homens e em toda a parte, que todos têm de se arrepender, pois fixou um dia em que julgará o universo com justiça, por intermédio de um Homem, que designou, oferecendo a todos um motivo de crédito, com o facto de o ter ressuscitado de entre os mortos".» Act 17,22-31

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Em Tampico de novo...

Em Tampico, novamente. Depois de 24 horas de viagem desde Portugal, cheguei a Tampico, cidade onde vivo e trabalho. Ao cruzar a porta do pequeno avião que me levou desde a Cidade do México até Tampico, numa viagem de 1 hora, senti de imediato o intenso calor desta cidade à beira-mar plantada.
Depois de um atraso de quase uma hora no aeroporto Sá Carneiro, Porto, saí para o México com escala em Madrid. Foi um voo normal. Na sua parte final, quando íamos entrando no território mexicano, o comandante de voo avisou que havia muita turbulência. Aconselhou-nos a sentar-nos e a apertar-nos os nossos cintos de segurança porque podia surgir uma descida súbita. Enquanto ouvia esta informação, não deixa de sorrir, porque sentia um pouco engraçado que no preciso momento em que entrámos em território mexicano começava a turbulência... como México vive agora um forte tempo eleitoral: acalorado, intenso, aguerrido! Que coincidência, ou talvez, que engradaça metafóra!
Tampico, visto do avião... o rio Pánuco
Cheguei a Tampico à 12.30 hrs locais (em Portugal, são as 18.30 hrs), e a brisa tropical me envolveu... e agora a trabalhar, a buscar o ritmo, e voltar à comunidade espiritana de Ciudad Madero, onde vivo com os padre Gerardo County e Leobardo Mecalco.
E hoje dia 10 de Maio, aqui em México se celebra o dia da Mãe: assim que muitas felicidades a todas a mamás e que Deus a abençoa fortemente! Felicidades!

«Todas as vezes que me lembro de vós, dou graças ao meu Deus, sempre, em toda a minha oração por todos vós. É uma oração que faço com alegria, por causa da vossa participação no anúncio do Evangelho, desde o primeiro dia até agora. E é exactamente nisto que ponho a minha confiança: aquele que em vós deu início a uma boa obra há-de levá-la ao fim, até ao dia de Cristo Jesus. E é por isto que eu rezo: para que o vosso amor aumente ainda mais e mais em sabedoria e toda a espécie de discernimento, para vos poderdes decidir pelo que mais convém, e assim sejais puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo, repletos do fruto da justiça, daquele que vem por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus». Fip 1,3-6.9-11

terça-feira, 8 de maio de 2012

Geração 1987, 25 anos depois!

No passado dia 1 de Maio, na atual comunidade espiritana de Godim, ex-seminário de Godim-Régua, reuniram-se três dezenas de pessoas para festejar os 25 anos de entrada ao Seminário. Foram os antigos alunos deste seminário, que há 25 anos fizeram a sua entrada. Alguns deles não puderam estar presentes nesta ocasião, por diversos motivos.
Houve um momento de partilha informal e um pequeno lanche. Depois realizou-se um pequeno passeio pelas instalações do ex-seminário, onde atualmente se encontra a ARDAD (Associação da Região Douro para o Apoio a Deficientes).
Foi tempo para recordar as salas de aula, a capela, o escritório do diretor, as camaratas, os números da roupa... Ouvia-se, de vez em quando, a tradicional exclamação: "aqui estive eu!", ou ainda "esta era a minha sala!", "olha, a minha camarata!"... Recordar é viver; e, recordar em grupo, é viver duas vezes... quase sempre !
Passado algo das 12.30 hrs, celebrou-se a Santa Missa de ação de graças pelos 25 anos e pela vida de cada um e suas famílias. Ao finalizar esta, todos nos dirigimos para um restaurante que está situada nas margens do Rio Douro, houve se deu início ao repasto!

«Jesus, erguendo os olhos ao céu, disse: "Pai, dou-te graças por me teres atendido. Eu já sabia que sempre me atendes, mas Eu disse isto por causa da gente que me rodeia, para que venham a crer que Tu me enviaste"». Jo 11,41b-42

Para ver mais fotografias de este Encontro de Antigos Seminaristas do Espírito Santo, basta clicar aqui e se abrirá um link.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Faleceu com 97 anos o P. Oliveira

No domingo do Bom Pastor, 29 de Abril de 2012, faleceu no hospital de Braga o sr. P. Oliveira. Tinha 97 anos e era o nosso mais velho. Foi formador de quase a grande maioria dos Missionários do Espírito Santo.
Conheci-o no Seminário de Godim-Régua no ano de 1988, quando estava nessa comunidade espiritana e ajudava na formação dando classes de francês. Era um homem entregado, simpático, de bom humor. Sempre com a sua batina negra,já vimos que aí vinha o P. Oliveira. Cada sexta-feira à tarde o víamos sair para confissões. Assim passava os seus fins de semana. Em 2009, nas minhas ultimas férias, encontrei-o no santuário de São Bentinho da Porta Aberta, no Gerês. Aí passava as suas manhãs e tardes de cada fim de semana, atendendo em confissão aos numerosos peregrinos.
Paz à sua alma e graças a Deus por este exemplo de dedicação e bondade!

«Considerai, pois, irmãos, a vossa vocação: humanamente falando, não há entre vós muitos sábios, nem muitos poderosos, nem muitos nobres. Mas o que há de louco no mundo é que Deus escolheu para confundir os sábios; e o que há de fraco no mundo é que Deus escolheu para confundir o que é forte. O que o mundo considera vil e desprezível é que Deus escolheu; escolheu os que nada são, para reduzir a nada aqueles que são alguma coisa. Assim, ninguém se pode vangloriar diante de Deus. É por Ele que vós estais em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria que vem de Deus, justiça, santificação e redenção, a fim de que, como diz a Escritura, aquele que se gloria, glorie-se no Senhor». 2Cor 1,26-31