
Claro que os organizadores dizem que isto, ou seja, esta é semana com tradição que passa de geração em geração, é um tempo de diversão... Houve um arquitecto que me disse: "Padre, o doze de Dezembro (festa da Virgem de Guadalupe) é devoção, Natal e Páscoa é diversão!" Fiquei pálido!!!
Do meu ponto de vista é incompatível, celebrar a Páscoa como deve ser e ao mesmo tempo andar na "Quema". Imaginem-se isto: às três da tarde da sexta-feira santa, celebramos a Via Sacra e à noite vamos dançar e tomar uns copos ao som de Quim Barreiros!... Para os jovens e não só, como catequistas e outra gente muito santa, não há problema, é perfeitamente normal... a mim, isto causa-me figadeira aguda!!! Perdão, foi um desabafo... (esta é a cruz do missionário...)
No entanto, como dizia eu, fui com o Pe. Suavek ver a tal Feria. O presidente do Patronato deste evento tinha prometido mais tempo e espaço à cultura... por isso, fomos no sábado, véspera do domingo de Ramos ver esta feira, pois caso contrario não teríamos outra oportunidade.
Gostei do que vi: o espectáculo Jarocho (www.jarocho.net), que é um River Dance mexicano. Foram duas horas de encher os olhos com este show de dança moderna mexicana, que manifesta a beleza e exuberância do estado de Veracruz.
«Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa, já que sois pães ázimos. Pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da pureza e da verdade». 1Cor 5,7-8
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