domingo, 26 de outubro de 2008

Centro Católico Multimedial...

O Centro Católico Multimedial é um centro web, fundado e dirigido pela comissão episcopal para as comunicações sociais. O seu objectivo é dar visibilidade à vida eclesial em terras mexicanas, assim como ser uma plataforma católica, para que cada diocese promova o intercâmbio de programas, noticias, projectos, actividades ou eventos importantes...
A nova evangelização necessita de novas maneiras de anunciar e comunicar a Boa Nova de Jesus Cristo...


«Atónitos e maravilhados, diziam: "Mas esses que estão a falar não são todos galileus? Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça falar na nossa língua materna? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia cirenaica, colonos de Roma, judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!".» Act 2,7-11

Convento de São Domingos

A evangelização no estado de Chiapas foi organizada pela ordem mendicante de Sao Domingos, mais conhecidos por dominicanos. Estes deixaram um forte marca neste estado, construiram Igrejas, centro médicos, escolas, universidades, enfim, espalharam o perfume da cultura e da fé cristã... Foi nesta terra chiapaneca que Frei Bartolomé de las Casas deu a sua vida pelos mais pobres e desenvolveu o seu plano de evangelização dos indígenas, defendendo-os, inculturalizando a fé e promovendo uma catequese integral, dando asas de condor à alma chiapaneca no seu voo até Cristo Jesus.

«Ora, durante a noite, Paulo teve uma visão: um macedónio estava de pé diante dele e fazia-lhe este pedido: "Passa à Macedónia e vem ajudar-nos!" Logo que Paulo teve esta visão, procurámos partir para a Macedónia, persuadidos de que Deus nos chamava, para aí anunciar a Boa-Nova». Act 16,10.

Dança dos "Parachicos" de Chiapas, uma lenda viva...

O estado de Chiapas é conhecido pela sua beleza natural, pela sua rica e complexa história, pela sua terra fértil. Aí vivem, desde tempos pré-hispânicos até hoje, os vários grupos étnicos Tzotzil, Tzeltal, Tojolabal, Choles, Zoques e Chiapas.
Conta a lenda, profundamente enraizada na emoção dos chiapanecos (de Chiapas, o grupo maioritário), que no meio da seca e da fome, os aldeões receberam um ilustre viajante. Uma senhora disse o motivo da sua viagem: o seu filho sofria de um estranho mal que lhe manietava o movimento das pernas. Ela tinha procurado os mais renomeados médicos, mas sem conseguir recuperar a saúde do seu filho, assim que decidiu visitar vários locais remotos em busca da cura para o rapaz.
Quando lhe falaram dos curandeiros de Chiapas, decidiu consultar o curandeiro mais famoso que habitava o monte 'Namandiyuguá' (que significa Cerro Brujo), que após examinar o garoto prescreveu uma porção feitas à base de ervas. E, ordenou ao rapaz que tomasse banhos no rio Cumbujujú (que quer dizer: onde há abundância de javali) para completar o tratamento.
Sem duvidar como o general Namaah, a mãe correu para os locais indicados e fez o tratamento, e para seu espanto e alegria também, como um milagre, o rapaz começou a recuperar a mobilidade nas suas pernas.
Gratos, mãe e filho regressam à sua cidade natal, e desde aí, como mostra de agradecimento, enviaram gado e grandes quantidades de cereais para aliviar a crise que se abatia então em grande parte da população de Chiapas.
Ordenou o abate de uma vaca por dia na praça e a distribuição de alimentos entre a população. Em Janeiro, no dia de São Sebastião, Dona Maria, assim se chamava esta senhora, mandou o filho ficar de pé e em tronco nu como o santo, de promessa para que nunca mais houvesse fome ou dificuldades para o povo chiapaneco.
Anos mais tarde, ambos regressaram a esta região, e viram que a situação tinha mudado. Com a chegada de um novo ano, os chiapanecos, para recordar esta visita, fizeram uma representação de uma senhora e um jovem, mascarados e que vão caminhando pelas ruas da cidade, rodeados pelos seus "agentes" que vão distribuindo alimentos, simbolicamente.
Actualmente, não existem dados para provar a veracidade desta lenda. Os cronistas não a mencionam, mas a história -com algumas variantes- é retida na memória do chiapanecos.
Tive o privilegio de ouvir a historia e apreciar a dança. Na foto se vê os dançantes...

El Cañón del Sumidero

No estado de Chiapas, a uns quantos quilómetros da sua capital, na bonita Tuxtla Gutiérrez encontra-se o mundialmente conhecido "Canhão do Sumideiro" (em espanhol: Cañón del Sumidero). É um dos muitos ex-libris de México, que tive o prazer de visitar e conhecer. É impressionante, imponente e faz-nos admirar a beleza da criação de Deus.

«Ó Senhor, nosso Deus, como é admirável o teu nome em toda a terra! Adorarei a tua majestade, mais alta que os céus. Da boca das crianças e dos pequeninos fizeste uma fortaleza contra os teus inimigos, para fazer calar os adversários rebeldes. Quando contemplo os céus, obra das tuas mãos, a Lua e as estrelas que Tu criaste: que é o homem para te lembrares dele, o filho do homem para com ele te preocupares? Quase fizeste dele um ser divino; de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos, tudo submeteste a seus pés: rebanhos e gado, sem excepção, e até mesmo os animais bravios; as aves do céu e os peixes do mar, tudo o que percorre os caminhos do oceano. Ó Senhor, nosso Deus, como é admirável o teu nome em toda a terra!». Sl. 8,2-10

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Encontro de comunidadores católicos

Do dia 20 a 24 de Outubro, na bonita e alta cidade de Tuxtla Gutiérrez, capital do estado de Chiapas, realizou-se o décimo oitavo encontro de Comunicadores Católicos. Onde participaram mais de uma centena de integrantes das comissões diocesanas de comunicação social.
Na imagem, podemos ver o logótipo deste encontro, que nos falou da cultura e tradição zoque, que felizmente ainda está viva em muitos lugares da grande cidade de Tuxtla e do Estado de Chiapas.
Como membro da comissão de comunicação social da Diocese de Ciudad Valles, participei neste encontro anual. Foi um bonita experiência, partilhar conhecimentos, ver e apreciar novas maneiras de evangelizar e, sobretudo, partilhar a mesma preocupação: de evangelizar com os novos meios chegando assim a novos povos e culturas...

«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar!» 1Cor. 9,16